domingo, 23 de outubro de 2011

O que o sábio pedia a Deus



Um homem recebeu, certa vez, a visita de alguns amigos.
“Gostaríamos muito que nos ensinasse aquilo que aprendeste todos estes anos”, disse um eles.
“Estou velho”, respondeu o homem.
“Velho e sábio”, disse outro. “Afinal de contas, sempre te vimos rezando durante todo este tempo. O que conversas com Deus? Quais são as coisas importantes que devemos pedir?”
O homem sorriu. “No começo, eu tinha o fervor da juventude, que acredita no impossível. Então, eu me ajoelhava diante de Deus e pedia para que me desse forças para mudar a humanidade. Aos poucos, vi que era uma tarefa além das minhas forças. Então comecei a pedir a Deus que me ajudasse a mudar o que estava à minha volta”.
“Neste caso, podemos garantir que parte de seu desejo foi atendido”, disse um dos amigos. “Seu exemplo serviu para ajudar muita gente”.
“Ajudei muita gente com meu exemplo; mesmo assim, sabia que não era a oração perfeita. Só agora, no final de minha vida, é que entendi o pedido que devia ter feito desde o início”.
“E qual é este pedido?”
“Que eu fosse capaz de mudar a mim mesmo”.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Escolho estar em paz


Permitas a ti mesmo a bênção de estar em paz, mesmo diante de sérios problemas; mesmo diante de rios que secaram por falta de boas chuvas; mesmo diante de montanhas onde o verde não é presente; mesmo diante de nuvens escuras que encobrem o sol de cada dia... Permita-te estar em paz! Dentro de ti há luz suficiente para iluminar caminhos e restabelecer o equilíbrio, suprindo assim a necessidade de harmonia interior. Mesmo que nada possas fazer por ti mesmo, esta luz está presente em teu ser, e atua renovando as tuas energias. Esta luz é o motivo e a causa do teu constante evoluir. Na realidade, nem sempre sabes para onde ir e quando permites, o teu saber atua abrindo novos caminhos rumo ao teu despertar. O único trabalho que tens é dar permissão a esta luz que te acompanha, e ela dar-te-á o que necessitas para estar em paz, verdadeiramente em paz! 

Chico Xavier

sábado, 8 de outubro de 2011

Aproveitar as circunstâncias



Um caipira ganhou três cachorros, conta Marizete Lourenço. Alegre, amarrou-os atrás do carro de bois, e resolveu levá-los para a fazenda onde vivia.
O primeiro cão era puxado com força; mordia a corda, caía, arrastava-se pelo chão. O segundo resignou-se, e seguiu o carro de bois. O terceiro, porém, pulou para dentro da carroça, resolveu dormir, e chegou descansado ao seu destino.
“Quando resistir é inútil, o melhor é adaptar-se”, diz Marizete. “O mais sábio é sempre aquele que consegue tirar proveito das circunstâncias inevitáveis, e fazer com que elas funcionem a seu favor”.
Paulo Coelho
http://g1.globo.com

domingo, 25 de setembro de 2011

O passeio do anjo da fé



Sem aviso, descobrimos um dia que o mundo espiritual não desperta o mesmo entusiasmo de antes.

Continuamos rezando e frequentando os cultos, mas não conseguimos nos enganar; o coração não responde, e as palavras parecem não ter sentido.

Se isto acontece com você neste momento, só existe um caminho possível: continue praticando. Faça suas preces por obrigação, ou por medo, ou seja, lá por que motivo for – mas continue fazendo.

O anjo encarregado de recolher suas palavras – e que é também responsável pela alegria da fé – está dando um passeio. Mas volta logo, e só vai saber localizá-lo se escutar uma prece ou um pedido em seus lábios.

Insista, mesmo que tudo pareça inútil. Daqui a pouco o anjo retorna, e o simples barulho de suas asas fará com que tudo volte a ser como era.


Dom, 25/09/11
por Paulo Coelho - http://g1.globo.com

domingo, 11 de setembro de 2011

Cuide do seu Jardim

 

Observando algumas fotos na internet me deparei com umas que me chamaram a atenção. Eram fotos de jardins de inverno. Esse jardins que são comumente construídos no interior de uma residência, mesmo que ela possua jardim e quintal tradicionais, com a intenção de proporcionar beleza e harmonia no ambiente íntimo daqueles que ali residam ou circulem. Penso que tenham esse nome porque em muitos lugares do mundo o inverno costuma ser rigoroso em chuva e frio, provocando naturalmente o recolhimento das pessoas dentro de suas casas.
Daí, lembrei de uma frase muito comum na minha boca: cuide do seu jardim, me referindo às atitudes que devemos ter para cuidar e preservar algo ou alguém bom em nossa vida.
E como cabeça de geminiana é fértil, de pronto associei o jardim de inverno aos cuidados com nosso mundo pessoal.
E não deixa de ser parecido, pois o cuidador de um jardim conhece bem cada cantinho dele, sabe como lidar com cada espécie ali existente, tem paciência de aguardar o florescimento dos vários tipos de flores, reorganiza a disposição dos vasos visando a harmonia do lugar bem como atender as necessidades de sol e sombra da vegetação. Ele sabe até qual o melhor lugar para se colocar um banco e apreciar melhor o ambiente a qualquer hora do dia ou da noite; e fica feliz com isso, não acha pesado tratar do seu jardim, o trabalho para ele chama-se cuidado.
E com a gente não deveria ser assim? Nosso mundo interior assemelhe-se a um jardim de inverno. É nosso lugar de recolhimento, de convívio íntimo, de soltar as amarras das convenções e sermos nós mesmos. O lugar onde nossa alma anda descalça, ou pelo menos deveria.
E é nesse lugar bem cuidado que recebemos os nossos queridos: família, amigos, amigos de estimação e até algumas visitas de vez em quando que querem conhecê-lo de perto.
É aí que “o bicho pega”. Estamos acostumados com os extremos. Ou fechamos as portas do nosso jardim até para nós mesmos às vezes ou deixamos tudo escancarado à mercê de quem passar por ali, mesmo que seja para estragar tudo.
Não adianta negar nem fingir que não acontece, da mesma forma que muitas vezes cobiçamos o jardim alheio, achando-o sempre melhor e mais bonito que o nosso, outros também enxergam o nosso da mesma forma e nem sempre com a melhor das intenções. O aprender a lidar com isso é dever nosso. Manter nosso jardim bem cuidado e protegido de pragas (animais ou humanas) é tarefa pessoal, mesmo que outros nos ajudem às vezes claro.
Mas infelizmente nem sempre a coisa se dá assim e quando nos damos conta, nosso cantinho especial está abandonado, sem trato ou até destruído por quem não se contém ao ver um lugar bonito que não pertença a ele.
Cuidemos do nosso jardim, ele é parte da melhor parte de nós. Ele testemunha nossos gestos, alegrias, tristezas, sucessos, frustrações, perdas e ganhos. Ele nos acolhe com o perfume das flores ali cuidadas, nos acalenta com os pássaros que ali vão beber na fonte, nos oferece abrigo em momentos difíceis.
E é ele quem nos apresenta aos visitantes que, se forem atentos, conhecerão quem somos.

Cuidemos do nosso jardim!

Boa semana a todos!

domingo, 4 de setembro de 2011

Eu que cheguei



Cheguei pra você como um presente do Céu, como uma lufada de vento numa noite quente.
Cheguei pra você trazendo a alegria de uma gargalhada, a leveza de uma canção de ninar.
Cheguei pra lhe mostrar o outro lado da moeda, e que o “todo dia” de sempre pode ser diferente.
Cheguei pra tocar sua alma sem lhe machucar e pra lhe provar que quando a gente quer, isso é possível.
Sim, o dia pode amanhecer diferente.

Mas você não entendeu o recado do Céu. Não viu que tinha alguém carregando sua alma no colo, sem se queixar do peso que lhe sobrecarregava vindo de tantos tropeços e quedas.
Você preferiu a tristeza da escuridão de sempre, o ar difícil de respirar de sempre, o estrangulamento da alma de sempre.
Você não soube o que fazer com o presente do Céu. Não entendeu a letra da canção. Estranhou o ar gostoso de respirar. A gargalhada soou sem sentido.

O tempo também passou pra você, mas você não se permitiu desenvolver “olhos de ver”. Que pena.
Mais cedo ou mais tarde, você vai procurar o presente e não vai encontrar. Claro, o Céu não permite que um presente enviado por Ele fique eternamente diante da soleira de uma porta que não se abre, pois o papel do presente não é ficar assistindo passivo a vida passar diante dele.
O presente será encaminhado a outras mãos, talvez mais afáveis e generosas.

Não lamente, você teve sua chance.

Eu que cheguei, agora parto.

sábado, 3 de setembro de 2011

A importância das cicatrizes



Quando decidimos agir, alguns excessos acontecem. Diz um velho ditado culinário: “para fazer uma omelete é preciso quebrar o ovo”.
Quando decidimos agir, é natural que surjam conflitos inesperados. É natural que surjam feridas no decorrer destes conflitos. As feridas passam: permanecem apenas as cicatrizes.
Isto é uma bênção; estas cicatrizes ficam conosco o resto da vida, e vão nos ajudar muito. Se em algum momento – por comodismo ou qualquer outra razão – a vontade de voltar ao passado for grande, basta olhar parra elas.
As cicatrizes vão nos mostrar a marca das algemas, vão nos lembrar os horrores da prisão – e continuaremos caminhando para frente.
(Paulo Coelho - http://g1.globo.com)

domingo, 28 de agosto de 2011

Tudo cresce



Existe uma música de Ana Carolina chamada O Avesso dos Ponteiros que sempre me aparece “do nada” em certas fases da vida quando uma situação limite se instala. Ninguém gosta de limites, mesmo que não admita, mas não vive sem eles mesmo que não goste. 

Tem épocas que não tem jeito, a vida chega pra gente e diz: acorda criatura! Levanta-te e anda! 

Pois é, por uma série de razões cheguei em mais uma dessas. Sim, mais uma porque já vivi várias situações assim e a experiência adquirida me diz que não é uma boa brigar com a Vida, ela sempre ganha. 

Então, aos medrosos feito eu, só resta se armar de coragem (porque pra viver é preciso coragem) e encarar a faxina, onde nós já sabemos de antemão que iremos “perder” coisas e pessoas, mas em compensação, o caminho ficará em melhores condições para que novas coisas e pessoas cheguem. 

Vamos combinar, perder nunca é razoável, mas às vezes, é inevitável.. 

Sem falar que muitas vezes durante a faxina percebemos que o que achamos que estamos perdendo na verdade nunca nos pertenceu, portanto, ninguém perde o que não tem. 

E nesses momentos de “faxinação ruminante” (sim porque eu sou um ser humano ruminante), já ouvi, ouço e ainda ouvirei que desisto fácil das coisas e das pessoas. Já fiquei muito mal com esse tipo de comentário, hoje não fico mais. Finalmente estou descobrindo que há grande diferença entre insistir e persistir, embora no dicionário os dois sejam sinônimos de perseverança. 

Persistência é a essência daquela campanha publicitária “Sou brasileiro e não desisto nunca.” É lutar pelo que vale a pena, pelo que resgata e engrandece a alma de um indivíduo. 

Insistir é dar murro em ponta de faca. 

A maior missão da Vida é nos proporcionar aprendizado, mesmo que em algumas situações esse aprendizado venha por meios dolorosíssimos, e eu sei bem o que é isso. 

Então por que continuar insistindo em hábitos que estão arruinando a saúde, seja física, mental ou emocional? 

Continuar investindo num amor-saci? Sim, porque pra mim amor tem que ter duas pernas, amor de um lado só estrangula a alma do sujeito. 

Insistir em manter a amizade (que nem deveria ser chamada assim, amizade é coisa séria) com gente que só sabe/gosta de ter de você a sua melhor parte? Quando não estão usufruindo disso, você, por melhor pessoa que seja, não terá valor algum, até a próxima necessidade deles. 

Nessa mesma música de Ana ela diz: “...sempre chega a hora em que o camelo tem sede...” 

Não quero ter medo de “ter sede”. Quero crescer! 

Quero que o vento, meu amigo, continue arejando minha alma com novas possibilidades, novas coisas e novas pessoas, porque isso me trará novos aprendizados e oportunidades de colaborar com o aprendizado de outros. Quero ter sabedoria de reter o que é bom e deixar ir o que já não serve mais, mas com a consciência me dizendo: “você fez a sua parte!” 

Entre risos e lágrimas minha faxina já começou e em breve estarei virando mais uma página no livro da Vida. 

É preciso traçar novas linhas... 




domingo, 21 de agosto de 2011

Caldo Verde

Boa noite gente do bem! 

Desculpem a ausência por tantos dias, mas a vida às vezes gira numa velocidade tamanha que não conseguimos acompanhar!
Voltei trazendo mais uma receitinha simples mas que aquece o corpo e a alma. Pra quem gosta de sopa, é uma boa pedida! Testei num desses domingos em que o frio se fez presente na nossa terrinha normalmente tão quente. Ficou muito boa, mas tem que ter cuidado com o sal, pois o paio e o caldo de carne já são salgados. Quando for tirar a pele do paio, tire com ele inteiro, é mais fácil. É só dar um corte leve no sentido do comprimento e puxar a pele com o auxílio de uma faca. 
Aproveitem e até a próxima postagem que não demorará tanto, prometo!



Caldo Verde


Ingredientes:

1 litro e meio de água
1 tablete de caldo de carne ou galinha
500g de batata inglesa descascadas e cortadas em cubos
2 dentes de alho picados
1 cebola média descascada e cortada em quatro pedaços
1 paio ou linguiça calabresa sem pele e picado (aproveite para tirar o excesso de gordura)
Azeite de oliva a gosto
Sal
Pimenta do reino (se gostar)
1 maço de couve-manteiga bem lavado e cortado em tirinhas finas

Preparo:

Leve ao fogo a água, as batatas, o caldo de carne, o alho picado, a cebola, o azeite e a pimenta. Quando as batatas estiverem cozidas, deixe esfriar um pouco. Bata no liquidificador as batatas mornas com o caldo. Devolva o caldo batido para a panela, acrescente o paio picado e deixe ferver, mexendo de vez em quando. Quando estiver fervendo, acrescente a couve-manteiga, acerte o sal se precisar. Mais cinco minutinhos no fogo e está pronto pra servir. 


sexta-feira, 29 de julho de 2011

"Modernosidades"

Gente, tem que coisa que não dá pra deixar passar.
Já há algum tempo eu sabia que a Lacta tinha mudado a embalagem do Sonho de Valsa, bombom de chocolate que como desde que me entendo por gente. Sabia também que o objetivo da alteração na embalagem era deixar o bombom sempre crocante. Eu gosto dele de qualquer jeito, nunca enjeitei os murchos, mas concordo que quando a camadinha de biscoito escondida por baixo da de chocolate faz "crock", o sabor é outro.
Há um bom tempo que não degustava o "bichinho", já que estou tentando dar um pouco de educação ao meu apetite. Hoje resolvi matar a saudade, comprei dois (porque eu sou de gêmeos e não gosto que eles briguem) e trouxe pra comer depois do jantar. 
O objetivo foi alcançado, a crocância (a palavra existe viu, não fui eu quem inventou não!) está perfeita, mas...
Se vocês se lembram, abrir um Sonho de Valsa era quase um ritual. A gente segurava pelas pontas da embalagem e puxava uma pra cada lado, o bombom ia girando até a embalagem distorcer toda e finalmente a gente puxava a borda do papel externo, que ficava na parte de baixo e descobria o papel alumínio que envolvia a preciosidade. Daí cada um tinha seu jeito próprio de comer o bombom. Eu sempre comia primeiro toda a parte de chocolate, depois partia a camada de biscoito em duas e comia uma de cada vez e por último colocava o recheio inteiro na boca pra ir desmanchando devagarinho. Aliás, ainda como desse jeito.
Mas com a embalagem nova... Gente, ela agora é bem mais grossa que a outra e já vem com o alumínio forrado por dentro, não faz mais aquele chiadinho que anunciava coisa gostosa. E agora, vem com as bordas coladas, a gente só chega no bombom descolando pelas pontas. Esquisitíssimo!
Os "modernosos" que me perdoem, preferia a antiga embalagem que denunciava a presença do bombom na bolsa, no cinema, na sala de aula.
Não deixarei por isso de consumir o Sonho de Valsa, pois é um dos meus chocolates prediletos, afinal, geminiano se adapta à situações novas com certa facilidade, mas vou copiar Renato Russo: "...o futuro não é mais como era antigamente..."

Bom final de semana a todos, com ou sem Sonho de Valsa!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo!

Hoje eu divido com vocês esse texto que conheci há anos e é perfeito pro NOSSO dia.
Deus os abençoe, meus amigos.


Para que serve um Amigo

Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.

Todas as alternativas estão corretas, mas isso não basta para guardar um amigo no lado esquerdo do peito.

Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu ultimo livro, ”A Identidade”, que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu.

Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que esta sendo construído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridas numa chuva de verão.

Veremos:

Um amigo não racha apenas a gasolina.

Racha lembranças, crises de choro, experiências.

Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha.

Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco.

Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas pra festa.

Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola.

Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping.

Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura a barra, apenas.

Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem.

Se tiver um, amém!

(Autor desconhecido)


sábado, 16 de julho de 2011

“Não faço amizades por conveniência.” Caio Fernando Abreu

Durante uma de minhas navegações virtuais me deparei com a frase título desta postagem.
Tão simples e tão profunda, aliás, como costumam ser as coisas simples.
Não sei se vocês estão lembrados, mas o Dia do Amigo se aproxima (20/07), trazendo mais uma data comercial para algo que é vital na vida de um ser humano: a amizade.
Sem ela, seria muito difícil reconhecer, apreender e exercitar certos valores no decorrer da nossa existência.

Como é bom saber que se está sob a tutela dos olhos de alguém que se importa com seu bem estar, com sua saúde, sua felicidade, seu humor, mostrando para nós a face mais ternamente sólida do amor!

Olho para trás e vejo que fui e sou muito agraciada com a presença e o cuidado desses anjos tortos no meu viver nesse mundo que é ainda tão carente do exercício de coisas boas de verdade.
E vou lembrando de fatos que para alguns podem parecer pequenos, mas que para mim fizeram e fazem uma diferença enorme!

Lembro de quem me abraça sem que eu precise pedir e de quem atenta quando silencio meu falar (geminiano calado é algo preocupante, concordo...).
De quem, com toda a boa vontade do mundo, me prepara um lanche quando sabe que eu estou com fome.
De quem paga meu cinema quando eu estou sem grana pra não perder a oportunidade de estar junto.
Lembro de quem me surpreendeu com uma carona na porta do hospital quando fiz uma cirurgia e me levou pra casa em segurança.
De quem me manda calar a boca quando falo muita besteira, o que é relativamente frequente, diga-se de passagem...
Das “figurinhas” que me ensinaram a conviver com gente chata e rabugenta (mas do bem) e ainda a achar graça disso.
De quem me dá bronca quando estou errada, suporta meus destemperos e me dá a chance de voltar pra pedir desculpas.
E quando atravessaram comigo “a noite negra da minha alma”? O que teria sido de mim sem o carinho e a tolerância deles?
Meu Deus, a lista é grande!

E não pensem que passei esse tempo todo só recebendo não! Também fiz e faço a minha parte com prazer! Faço abusada às vezes, não vou mentir, mas também sei que eles se abusam de vez em quando...

Já tomei conta de menino mesmo sem levar o menor jeito pra isso.
Já fui pra cabeceira da cama do hospital dar remédio por sonda, mesmo sem ter a menor ideia de como fazer.
Dei bronca graúda pra quem tem “pezinho pesado” no acelerador.
Quase morri de preocupação quando soube de acidentes e tive meu coração estrangulado de dor quando segurei nas mãos o atestado de óbito de uma delas. Ô Joana, que falta você me faz!
Já percorri TODOS os corredores do Hiper Center Casa Forte ajudando a fazer uma feira que achei que não ia acabar nunca, e quando acabou, enfrentei a fila do caixa...
Encarei promoção no shopping, pneu furado no meio da estrada e ainda tendo que ouvir do amigo expert todas as técnicas infalíveis de desenroscar parafusos, que a propósito, não adiantaram muito na ocasião.
Já cedi colo pra muito choro de fim de namoro, noivado, casamento, ficamento.
Me meti na cozinha com a minha já conhecida “habilidade”, pra preparar algo pra alguém e ele se sentisse lembrado e querido num momento difícil.
E uma das coisas que mais me deixa feliz: aprendi a enxergar os sinais do que vai na alma deles, sejam de felicidade ou tristeza. E quando isso acontece, eu tenho a oportunidade real de fazer algo, mesmo que eles não façam ideia de que isso aconteça.

Revendo mentalmente esses e outros episódios, me pergunto como eu poderia aprender (na prática) tanto sobre paciência, tolerância, cuidado, carinho, empatia, alteridade, generosidade, comprometimento e tantos outros valores, de forma tão lúdica e gostosa se não fosse o exercício de uma amizade? De que me adiantaria ter 1.500 pessoas cadastradas nas minhas páginas sociais se eu não soubesse nada e nem acrescentasse nada à vida delas nem elas à minha? Ou pior, se tudo isso fosse realizado com intenção de troca ou barganha, atendendo somente interesses e vantagens próprias, por puro proveito? Triste vida de quem assim age...
Concordo com você Caio, também não faço amizades por conveniência. Mesmo que às vezes isso tenha preço alto, vale a pena pagar!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Atendendo a pedidos...

Excepcionalmente esta semana teremos outra receitinha. É um biscoitinho bem facinho de fazer que aprendi com minha madrinha Ângela. O bichinho é gostoso e faz um sucesso danado. Então taí, atendendo a Júlio, Ellen, Chris, Vanessa...


Biscoito 1, 2, 3

Ingredientes:

100g de açúcar amorfo (daqueles de confeiteiro)
200g de manteiga extra em temperatura ambiente (eu gosto de usar a marca Regina em tablete)
300g de farinha de trigo peneirada

Modo de Fazer

Bata o açúcar com a manteiga até formar um creme bem clarinho. Feito isso, junte o trigo peneirado e misture com um garfo ou espátula até que fique uma farofa grossa. A partir daí, misture com a mão até unir toda a massa. Molde os biscoitos no formato que quiser. (Como eu gosto deles com um aspecto mais rústico, faço uns rolinhos e corto as rodelinhas feito palmito). Coloque num tabuleiro (sem untar) com um espacinho entre um biscoito e outro, pois mesmo a massa não levando fermento, o biscoito "esparrama" um pouco quando está assando. Assar em forno médio pré-aquecido por uns 20 minutos, que pode variar de acordo com tamanho do biscoito.

Abço, Eliana.

domingo, 10 de julho de 2011

Bolo de Banana

Gente, outra receitinha pra vocês. Essa é uma das que já testei e que deu certo, ou seja, é fácil de fazer. Quem me deu foi uma colega de trabalho, Izabel, que tem uma mão abençoada na cozinha. Tô (a)tentando para que ela me dê a receita de um cuscuz recheado que ela me fez provar semana passada, pense numa coisinha boa!
Quanto a esse bolo, se for usar bananas bem maduras, diminua o açúcar senão vai ficar muito doce (a não ser que goste assim), e se não gostar de canela, pode passar o açúcar puro na fôrma sem problemas. Desenforme assim que tirar forno senão o bolo pode grudar.
No mais, é usufruir do resultado, de preferência com um café no ponto (lá vem eu)! Meus colegas de trabalho que de vez em quando fazem o sacrifício de provar o resultado das minha trelas gostaram, com e sem café!

Uma ótima semana a todos! 
Eliana.

Bolo de Banana


Ingredientes:

03 ovos
02 x c de açúcar (se as bananas estiverem bem maduras, reduza o açúcar para 1 x e 1/2)
06 bananas médias e maduras
01 x c de óleo
02 x c de farinha de rosca
01 c s de fermento em pó

Modo de Fazer:

No liquidificador coloque o óleo, as bananas picadas, o açúcar, os ovos e a farinha. Bata até ficar com a consistência de uma vitamina grossa. Se necessário, pare de bater, misture com uma colher e volte a bater.
Em seguida, com uma colher, misture bem (sem bater) o fermento com a massa.
Despeje numa fôrma untada e polvilhada com açúcar e canela.
Leve ao forno médio pré aquecido. Em torno de uns vinte minutos estará assado, testar com um palito ou faca. Desenforme assim que tirar do forno.





sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sentir-se amado

Gente, sabe quando você vê, escuta ou lê algo que define ou resume um pensamento seu?
Foi o que senti quando li este texto. Talvez alguns já conheçam, uma vez que a autora é bem conhecida, mas não posso deixar de apresentá-lo a quem não o conhece. Espero que gostem!


"Sentir-se amado

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo."    
Martha Medeiros

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quando a gente se permite, o tempo nos faz ter outro olhar diante da vida...

Por diversas vezes, ao longo da minha vida, me deparei com textos, frases e comentários a respeito de como “o tempo é sábio”, “o tempo cura tudo”, “o tempo nos faz esquecer”, e outros similares. 
Presenciei também vários relatos melancólicos de saudosistas de variadas idades, em referência a um passado maravilhoso e que não volta mais.  
Nada contra às verdades aí contidas, mas penso em como é bom chegar a um ponto da vida, em que a maturidade, que é companheira do tempo, atua como um agente transformador do ser humano, se ele assim o permitir.  
Durante a nossa infância tudo é sonho. Na adolescência, inconsequência. Na vida adulta, responsabilidade. Na velhice, o somatório de uma vida.  
Vejo cotidianamente pessoas completamente desconectadas do seu ponto de maturidade.  Adolescentes que vivem num sonho eterno que não tarda virar pesadelo. Adultos inconsequentes diante das responsabilidades que a vida lhe trouxe, vivendo como se
não houvesse amanhã. Mas o amanhã, existe sempre. 
E vejo velhos amargurados, com as almas vazias de maturidade, como uma fruta que apesar de ter passado por todos os estágios pertinentes à sua existência, não adquiriu sabor.  

O tempo pode ser nosso amigo ou nosso carrasco. Pode nos trazer alegrias ou dissabores, dependendo do nosso caminhar. Lutar contra ele é bobagem, pois ele é senhor do seu reinado.  O tempo é um mestre, e sabe ensinar...  A desacelerar para viver a vida e não somente passar por ela;  A observar o movimento do mundo à nossa volta, das pessoas, da natureza, da música;  
A perceber que muitas vezes onde achamos que existe beleza, há uma feiura medonha e o que julgamos feio, após um olhar mais atento, abriga uma beleza de incomensurável valor. 

O tempo ensina, que o silêncio tem sua eloquência e que a própria eloquência muitas vezes é muda;  Ensina que a linha que separa o chamado bem do mal é muito tênue para que haja julgamentos apressados.  O tempo, juntamente com a sua companheira, a maturidade, mostram pra gente a diferença entre tocar um corpo e tocar uma alma, e como pode ser inexplicável tocar os dois ao mesmo tempo. 
Eles ensinam que a ternura tem muito mais sabor quando vem aos pedacinhos no comum da vida.  E provam pra gente que o amor tem várias faces e que ele, assim como o tempo, também é senhor de si mesmo. 

"De modo que o meu espírito  
Ganhe um brilho definido  
Tempo tempo tempo tempo  
E eu espalhe benefícios  
Tempo tempo tempo tempo..."  
(Trecho da música Oração ao Tempo – Caetano Veloso) 

Um grande abraço a todos que me ensinaram e ensinam a valorizar o tempo e a transformação que ele me trouxe. Eliana.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pra quem curte

Oi gente! Obrigada pelo carinho, bom saber que tem gente curtindo isso aqui comigo!

Bom, como sei que por aqui passam pessoas que gostam do "faça você mesmo", no que diz respeito a decoração e arrumação de casa e ambientes, passo pra vocês uns links que vi numa matéria do JC. Chequei os nacionais que apresentaram e vi que há coisas legais por lá. 

Então, se você adora o desafio de "cortina que vira almofada com laçinhos dupla face", "armário vira mesa com suporte pra fruteira e porta vaso de orquídea", kkkkk, dá uma olhadinha neles!

Bjão, Eliana.

domingo, 3 de julho de 2011

Bolo de Café

Bom dia pessoas do bem!

Como já tem gente me cobrando, hoje teremos a primeira receitinha do blog. Coisa fácil de fazer pois esta que vos escreve é tão jeitosa na cozinha quanto um pato andando em piso liso ensaboado. Mesmo assim não desisto das minhas trelas culinárias!
Adoro bolo de café, o da Cafeteria São Braz é meu preferido, pena que eles, por motivos óbvios, não dão a receita.
Esta eu consegui na internet mesmo, testei a primeira conforme a receita original e achei que ficou muito forte, mesmo sem uma calda que sugeriram. Mexi na receita, tirei a calda (muito amarga) e achei que agora ficou bom. 

Espero que gostem!

Bolo de Café

Ingredientes:

200g de manteiga ou margarina
4 ovos
2 xícaras de chá de açúcar
3 xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de leite
2 colheres de sopa (rasas) de café solúvel
1 colher de sopa de fermento em pó

Preparo:

Bata a manteiga com o açúcar e os ovos, até obter um creme. Dissolva o café em duas colheres de sopa de água quente e junte ao creme de manteiga e ovos.
Acrescente a farinha de trigo, o leite e o fermento e bata até que a massa esteja homogênea. Coloque em fôrma de furo central média, untada e enfarinhada e leve para assar em forno médio, preaquecido, por cerca de 40 minutos. 

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O dom que Deus nos deu

O deus Apolo persegue a ninfa Daphne pelo bosque. Está apaixonado por ela, mas Daphne – sempre cortejada por todos – não aguenta mais o seu próprio brilho, e pede ajuda aos deuses, dizendo: 

“Destrói esta beleza que nunca me deixa em paz” 

Os deuses escutam o apelo de Daphne e a transformam numa árvore, o loureiro. 

Apolo não consegue mais encontrá-la, pois agora ela é apenas uma parte da vegetação. 

Daphne agiu de uma maneira que todos nós conhecemos bem: muitas vezes matamos nossos talentos, porque não sabemos o que fazer com eles. É mais confortável a mediocridade de ser apenas “mais um”, do que a luta para mostrar tudo aquilo do que somos capazes de fazer com os dons que Deus nos deu. (Paulo Coelho) 

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Chiclete mastigado

Ontem me vi diante de uma situação inusitada. Depois do trabalho, fui ao Shopping Plaza para ver um filminho. Durante o trajeto, que fiz de ônibus, naquele trânsito “maravilhoso” da Av. Rosa e Silva, resolvi mastigar um chiclete para tirar o gosto de molambo da boca.

Quando entrei no shopping, o chiclete já estava pra lá de sem graça, resolvi jogar fora. Procurei uma lixeira e não foi difícil encontrar, só que as lixeiras do Plaza já estão adaptadas para coleta seletiva, daí o inusitado: em qual dos quatro compartimentos eu deveria descartar o chiclete, já que não é papel, não é metal, não é vidro e nem plástico?
Sem ter como solucionar a questão de imediato, fui providenciar o ingresso e fazer um lanche antes da sessão iniciar. Embrulhei o dito cujo num guardanapo e deixei junto com o lixo resultante do lanche. Confesso que voltei pra casa com isso latejando no meu juízo. Não tive dúvidas, apelei para o Grande Oráculo (o Google). Foi então que descobri que os chicletes atuais não são mais feitos de resina de uma árvore chamada chicle como eram antigamente. Hoje eles são feitos à base de derivados de petróleo que formam uma borracha sintética. Fiquei um tanto desconfortável com essa notícia. Descobri também a resposta para a minha busca: chiclete deve ser descartado juntamente com o lixo orgânico e de preferência embrulhados para que passarinhos não comam e morram por não conseguirem digerir borracha.
Bom, fica aí a dica. Quanto a mim, não sei se vou querer continuar mastigando petróleo...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Omelete que não se come!

Oi gente! 

Como foi dito na primeira postagem, o Café com Tapioca é um cantinho para trocar ideias. 
Nem adianta achar que isso aqui vai seguir com um assunto só, pois cabeça de geminiana não funciona assim!
Portanto, nesse encontro de hoje, quero apresentar à vocês um site que conheci através de um professor de informática em um cursinho. O Omelete é um site de entretenimento. Pra quem curte cinema, dá pra ficar bem atualizado do que anda acontecendo por aí, sem falar dos trailers que atiçam nossa curiosidade. Ainda dá pra conferir a programação das salas da sua cidade.

Vale à pena conferir!   www.omelete.com.br




sábado, 25 de junho de 2011

Bem-vindos ao Café com Tapioca!

Este é um espaço criado para funcionar como o melhor lugar de uma casa na minha opinião: a cozinha.

Pois é, desejo antigo finalmente colocado em prática. Agora tenho um lugar seguro e acessível para guardar textos e receitas de que gostei (e que tantas vezes perdi por causa de broncas no computador), um espaço para colocar alguns pensamentos meus e que quero registrar para exercitar a escrita, algo que ando precisando muito ultimamente. E como há quem goste do que escrevo (Jesus, tem gosto pra tudo...), será acima de tudo, um cantinho pros amigos, mais um espaço para trocar ideias.

Nasceu dia de São João, quando eu estava visitando um outro blog e cliquei no lugar errado. Abriu-se uma página de inscrição, arrisquei um nome e deu certo.
Assim nasceu o Café com Tapioca. Por que café com tapioca? Adoro! Os dois juntos, separados, cada um junto com outra combinação...

É, Eliana agora tem blog, quem diria...