sexta-feira, 29 de julho de 2011

"Modernosidades"

Gente, tem que coisa que não dá pra deixar passar.
Já há algum tempo eu sabia que a Lacta tinha mudado a embalagem do Sonho de Valsa, bombom de chocolate que como desde que me entendo por gente. Sabia também que o objetivo da alteração na embalagem era deixar o bombom sempre crocante. Eu gosto dele de qualquer jeito, nunca enjeitei os murchos, mas concordo que quando a camadinha de biscoito escondida por baixo da de chocolate faz "crock", o sabor é outro.
Há um bom tempo que não degustava o "bichinho", já que estou tentando dar um pouco de educação ao meu apetite. Hoje resolvi matar a saudade, comprei dois (porque eu sou de gêmeos e não gosto que eles briguem) e trouxe pra comer depois do jantar. 
O objetivo foi alcançado, a crocância (a palavra existe viu, não fui eu quem inventou não!) está perfeita, mas...
Se vocês se lembram, abrir um Sonho de Valsa era quase um ritual. A gente segurava pelas pontas da embalagem e puxava uma pra cada lado, o bombom ia girando até a embalagem distorcer toda e finalmente a gente puxava a borda do papel externo, que ficava na parte de baixo e descobria o papel alumínio que envolvia a preciosidade. Daí cada um tinha seu jeito próprio de comer o bombom. Eu sempre comia primeiro toda a parte de chocolate, depois partia a camada de biscoito em duas e comia uma de cada vez e por último colocava o recheio inteiro na boca pra ir desmanchando devagarinho. Aliás, ainda como desse jeito.
Mas com a embalagem nova... Gente, ela agora é bem mais grossa que a outra e já vem com o alumínio forrado por dentro, não faz mais aquele chiadinho que anunciava coisa gostosa. E agora, vem com as bordas coladas, a gente só chega no bombom descolando pelas pontas. Esquisitíssimo!
Os "modernosos" que me perdoem, preferia a antiga embalagem que denunciava a presença do bombom na bolsa, no cinema, na sala de aula.
Não deixarei por isso de consumir o Sonho de Valsa, pois é um dos meus chocolates prediletos, afinal, geminiano se adapta à situações novas com certa facilidade, mas vou copiar Renato Russo: "...o futuro não é mais como era antigamente..."

Bom final de semana a todos, com ou sem Sonho de Valsa!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo!

Hoje eu divido com vocês esse texto que conheci há anos e é perfeito pro NOSSO dia.
Deus os abençoe, meus amigos.


Para que serve um Amigo

Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.

Todas as alternativas estão corretas, mas isso não basta para guardar um amigo no lado esquerdo do peito.

Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu ultimo livro, ”A Identidade”, que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu.

Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que esta sendo construído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridas numa chuva de verão.

Veremos:

Um amigo não racha apenas a gasolina.

Racha lembranças, crises de choro, experiências.

Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha.

Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco.

Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas pra festa.

Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola.

Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping.

Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura a barra, apenas.

Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem.

Se tiver um, amém!

(Autor desconhecido)


sábado, 16 de julho de 2011

“Não faço amizades por conveniência.” Caio Fernando Abreu

Durante uma de minhas navegações virtuais me deparei com a frase título desta postagem.
Tão simples e tão profunda, aliás, como costumam ser as coisas simples.
Não sei se vocês estão lembrados, mas o Dia do Amigo se aproxima (20/07), trazendo mais uma data comercial para algo que é vital na vida de um ser humano: a amizade.
Sem ela, seria muito difícil reconhecer, apreender e exercitar certos valores no decorrer da nossa existência.

Como é bom saber que se está sob a tutela dos olhos de alguém que se importa com seu bem estar, com sua saúde, sua felicidade, seu humor, mostrando para nós a face mais ternamente sólida do amor!

Olho para trás e vejo que fui e sou muito agraciada com a presença e o cuidado desses anjos tortos no meu viver nesse mundo que é ainda tão carente do exercício de coisas boas de verdade.
E vou lembrando de fatos que para alguns podem parecer pequenos, mas que para mim fizeram e fazem uma diferença enorme!

Lembro de quem me abraça sem que eu precise pedir e de quem atenta quando silencio meu falar (geminiano calado é algo preocupante, concordo...).
De quem, com toda a boa vontade do mundo, me prepara um lanche quando sabe que eu estou com fome.
De quem paga meu cinema quando eu estou sem grana pra não perder a oportunidade de estar junto.
Lembro de quem me surpreendeu com uma carona na porta do hospital quando fiz uma cirurgia e me levou pra casa em segurança.
De quem me manda calar a boca quando falo muita besteira, o que é relativamente frequente, diga-se de passagem...
Das “figurinhas” que me ensinaram a conviver com gente chata e rabugenta (mas do bem) e ainda a achar graça disso.
De quem me dá bronca quando estou errada, suporta meus destemperos e me dá a chance de voltar pra pedir desculpas.
E quando atravessaram comigo “a noite negra da minha alma”? O que teria sido de mim sem o carinho e a tolerância deles?
Meu Deus, a lista é grande!

E não pensem que passei esse tempo todo só recebendo não! Também fiz e faço a minha parte com prazer! Faço abusada às vezes, não vou mentir, mas também sei que eles se abusam de vez em quando...

Já tomei conta de menino mesmo sem levar o menor jeito pra isso.
Já fui pra cabeceira da cama do hospital dar remédio por sonda, mesmo sem ter a menor ideia de como fazer.
Dei bronca graúda pra quem tem “pezinho pesado” no acelerador.
Quase morri de preocupação quando soube de acidentes e tive meu coração estrangulado de dor quando segurei nas mãos o atestado de óbito de uma delas. Ô Joana, que falta você me faz!
Já percorri TODOS os corredores do Hiper Center Casa Forte ajudando a fazer uma feira que achei que não ia acabar nunca, e quando acabou, enfrentei a fila do caixa...
Encarei promoção no shopping, pneu furado no meio da estrada e ainda tendo que ouvir do amigo expert todas as técnicas infalíveis de desenroscar parafusos, que a propósito, não adiantaram muito na ocasião.
Já cedi colo pra muito choro de fim de namoro, noivado, casamento, ficamento.
Me meti na cozinha com a minha já conhecida “habilidade”, pra preparar algo pra alguém e ele se sentisse lembrado e querido num momento difícil.
E uma das coisas que mais me deixa feliz: aprendi a enxergar os sinais do que vai na alma deles, sejam de felicidade ou tristeza. E quando isso acontece, eu tenho a oportunidade real de fazer algo, mesmo que eles não façam ideia de que isso aconteça.

Revendo mentalmente esses e outros episódios, me pergunto como eu poderia aprender (na prática) tanto sobre paciência, tolerância, cuidado, carinho, empatia, alteridade, generosidade, comprometimento e tantos outros valores, de forma tão lúdica e gostosa se não fosse o exercício de uma amizade? De que me adiantaria ter 1.500 pessoas cadastradas nas minhas páginas sociais se eu não soubesse nada e nem acrescentasse nada à vida delas nem elas à minha? Ou pior, se tudo isso fosse realizado com intenção de troca ou barganha, atendendo somente interesses e vantagens próprias, por puro proveito? Triste vida de quem assim age...
Concordo com você Caio, também não faço amizades por conveniência. Mesmo que às vezes isso tenha preço alto, vale a pena pagar!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Atendendo a pedidos...

Excepcionalmente esta semana teremos outra receitinha. É um biscoitinho bem facinho de fazer que aprendi com minha madrinha Ângela. O bichinho é gostoso e faz um sucesso danado. Então taí, atendendo a Júlio, Ellen, Chris, Vanessa...


Biscoito 1, 2, 3

Ingredientes:

100g de açúcar amorfo (daqueles de confeiteiro)
200g de manteiga extra em temperatura ambiente (eu gosto de usar a marca Regina em tablete)
300g de farinha de trigo peneirada

Modo de Fazer

Bata o açúcar com a manteiga até formar um creme bem clarinho. Feito isso, junte o trigo peneirado e misture com um garfo ou espátula até que fique uma farofa grossa. A partir daí, misture com a mão até unir toda a massa. Molde os biscoitos no formato que quiser. (Como eu gosto deles com um aspecto mais rústico, faço uns rolinhos e corto as rodelinhas feito palmito). Coloque num tabuleiro (sem untar) com um espacinho entre um biscoito e outro, pois mesmo a massa não levando fermento, o biscoito "esparrama" um pouco quando está assando. Assar em forno médio pré-aquecido por uns 20 minutos, que pode variar de acordo com tamanho do biscoito.

Abço, Eliana.

domingo, 10 de julho de 2011

Bolo de Banana

Gente, outra receitinha pra vocês. Essa é uma das que já testei e que deu certo, ou seja, é fácil de fazer. Quem me deu foi uma colega de trabalho, Izabel, que tem uma mão abençoada na cozinha. Tô (a)tentando para que ela me dê a receita de um cuscuz recheado que ela me fez provar semana passada, pense numa coisinha boa!
Quanto a esse bolo, se for usar bananas bem maduras, diminua o açúcar senão vai ficar muito doce (a não ser que goste assim), e se não gostar de canela, pode passar o açúcar puro na fôrma sem problemas. Desenforme assim que tirar forno senão o bolo pode grudar.
No mais, é usufruir do resultado, de preferência com um café no ponto (lá vem eu)! Meus colegas de trabalho que de vez em quando fazem o sacrifício de provar o resultado das minha trelas gostaram, com e sem café!

Uma ótima semana a todos! 
Eliana.

Bolo de Banana


Ingredientes:

03 ovos
02 x c de açúcar (se as bananas estiverem bem maduras, reduza o açúcar para 1 x e 1/2)
06 bananas médias e maduras
01 x c de óleo
02 x c de farinha de rosca
01 c s de fermento em pó

Modo de Fazer:

No liquidificador coloque o óleo, as bananas picadas, o açúcar, os ovos e a farinha. Bata até ficar com a consistência de uma vitamina grossa. Se necessário, pare de bater, misture com uma colher e volte a bater.
Em seguida, com uma colher, misture bem (sem bater) o fermento com a massa.
Despeje numa fôrma untada e polvilhada com açúcar e canela.
Leve ao forno médio pré aquecido. Em torno de uns vinte minutos estará assado, testar com um palito ou faca. Desenforme assim que tirar do forno.





sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sentir-se amado

Gente, sabe quando você vê, escuta ou lê algo que define ou resume um pensamento seu?
Foi o que senti quando li este texto. Talvez alguns já conheçam, uma vez que a autora é bem conhecida, mas não posso deixar de apresentá-lo a quem não o conhece. Espero que gostem!


"Sentir-se amado

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo."    
Martha Medeiros

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quando a gente se permite, o tempo nos faz ter outro olhar diante da vida...

Por diversas vezes, ao longo da minha vida, me deparei com textos, frases e comentários a respeito de como “o tempo é sábio”, “o tempo cura tudo”, “o tempo nos faz esquecer”, e outros similares. 
Presenciei também vários relatos melancólicos de saudosistas de variadas idades, em referência a um passado maravilhoso e que não volta mais.  
Nada contra às verdades aí contidas, mas penso em como é bom chegar a um ponto da vida, em que a maturidade, que é companheira do tempo, atua como um agente transformador do ser humano, se ele assim o permitir.  
Durante a nossa infância tudo é sonho. Na adolescência, inconsequência. Na vida adulta, responsabilidade. Na velhice, o somatório de uma vida.  
Vejo cotidianamente pessoas completamente desconectadas do seu ponto de maturidade.  Adolescentes que vivem num sonho eterno que não tarda virar pesadelo. Adultos inconsequentes diante das responsabilidades que a vida lhe trouxe, vivendo como se
não houvesse amanhã. Mas o amanhã, existe sempre. 
E vejo velhos amargurados, com as almas vazias de maturidade, como uma fruta que apesar de ter passado por todos os estágios pertinentes à sua existência, não adquiriu sabor.  

O tempo pode ser nosso amigo ou nosso carrasco. Pode nos trazer alegrias ou dissabores, dependendo do nosso caminhar. Lutar contra ele é bobagem, pois ele é senhor do seu reinado.  O tempo é um mestre, e sabe ensinar...  A desacelerar para viver a vida e não somente passar por ela;  A observar o movimento do mundo à nossa volta, das pessoas, da natureza, da música;  
A perceber que muitas vezes onde achamos que existe beleza, há uma feiura medonha e o que julgamos feio, após um olhar mais atento, abriga uma beleza de incomensurável valor. 

O tempo ensina, que o silêncio tem sua eloquência e que a própria eloquência muitas vezes é muda;  Ensina que a linha que separa o chamado bem do mal é muito tênue para que haja julgamentos apressados.  O tempo, juntamente com a sua companheira, a maturidade, mostram pra gente a diferença entre tocar um corpo e tocar uma alma, e como pode ser inexplicável tocar os dois ao mesmo tempo. 
Eles ensinam que a ternura tem muito mais sabor quando vem aos pedacinhos no comum da vida.  E provam pra gente que o amor tem várias faces e que ele, assim como o tempo, também é senhor de si mesmo. 

"De modo que o meu espírito  
Ganhe um brilho definido  
Tempo tempo tempo tempo  
E eu espalhe benefícios  
Tempo tempo tempo tempo..."  
(Trecho da música Oração ao Tempo – Caetano Veloso) 

Um grande abraço a todos que me ensinaram e ensinam a valorizar o tempo e a transformação que ele me trouxe. Eliana.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pra quem curte

Oi gente! Obrigada pelo carinho, bom saber que tem gente curtindo isso aqui comigo!

Bom, como sei que por aqui passam pessoas que gostam do "faça você mesmo", no que diz respeito a decoração e arrumação de casa e ambientes, passo pra vocês uns links que vi numa matéria do JC. Chequei os nacionais que apresentaram e vi que há coisas legais por lá. 

Então, se você adora o desafio de "cortina que vira almofada com laçinhos dupla face", "armário vira mesa com suporte pra fruteira e porta vaso de orquídea", kkkkk, dá uma olhadinha neles!

Bjão, Eliana.

domingo, 3 de julho de 2011

Bolo de Café

Bom dia pessoas do bem!

Como já tem gente me cobrando, hoje teremos a primeira receitinha do blog. Coisa fácil de fazer pois esta que vos escreve é tão jeitosa na cozinha quanto um pato andando em piso liso ensaboado. Mesmo assim não desisto das minhas trelas culinárias!
Adoro bolo de café, o da Cafeteria São Braz é meu preferido, pena que eles, por motivos óbvios, não dão a receita.
Esta eu consegui na internet mesmo, testei a primeira conforme a receita original e achei que ficou muito forte, mesmo sem uma calda que sugeriram. Mexi na receita, tirei a calda (muito amarga) e achei que agora ficou bom. 

Espero que gostem!

Bolo de Café

Ingredientes:

200g de manteiga ou margarina
4 ovos
2 xícaras de chá de açúcar
3 xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de leite
2 colheres de sopa (rasas) de café solúvel
1 colher de sopa de fermento em pó

Preparo:

Bata a manteiga com o açúcar e os ovos, até obter um creme. Dissolva o café em duas colheres de sopa de água quente e junte ao creme de manteiga e ovos.
Acrescente a farinha de trigo, o leite e o fermento e bata até que a massa esteja homogênea. Coloque em fôrma de furo central média, untada e enfarinhada e leve para assar em forno médio, preaquecido, por cerca de 40 minutos. 

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O dom que Deus nos deu

O deus Apolo persegue a ninfa Daphne pelo bosque. Está apaixonado por ela, mas Daphne – sempre cortejada por todos – não aguenta mais o seu próprio brilho, e pede ajuda aos deuses, dizendo: 

“Destrói esta beleza que nunca me deixa em paz” 

Os deuses escutam o apelo de Daphne e a transformam numa árvore, o loureiro. 

Apolo não consegue mais encontrá-la, pois agora ela é apenas uma parte da vegetação. 

Daphne agiu de uma maneira que todos nós conhecemos bem: muitas vezes matamos nossos talentos, porque não sabemos o que fazer com eles. É mais confortável a mediocridade de ser apenas “mais um”, do que a luta para mostrar tudo aquilo do que somos capazes de fazer com os dons que Deus nos deu. (Paulo Coelho)