Ontem me vi diante de uma situação inusitada. Depois do trabalho, fui ao Shopping Plaza para ver um filminho. Durante o trajeto, que fiz de ônibus, naquele trânsito “maravilhoso” da Av. Rosa e Silva, resolvi mastigar um chiclete para tirar o gosto de molambo da boca.
Quando entrei no shopping, o chiclete já estava pra lá de sem graça, resolvi jogar fora. Procurei uma lixeira e não foi difícil encontrar, só que as lixeiras do Plaza já estão adaptadas para coleta seletiva, daí o inusitado: em qual dos quatro compartimentos eu deveria descartar o chiclete, já que não é papel, não é metal, não é vidro e nem plástico?
Sem ter como solucionar a questão de imediato, fui providenciar o ingresso e fazer um lanche antes da sessão iniciar. Embrulhei o dito cujo num guardanapo e deixei junto com o lixo resultante do lanche. Confesso que voltei pra casa com isso latejando no meu juízo. Não tive dúvidas, apelei para o Grande Oráculo (o Google). Foi então que descobri que os chicletes atuais não são mais feitos de resina de uma árvore chamada chicle como eram antigamente. Hoje eles são feitos à base de derivados de petróleo que formam uma borracha sintética. Fiquei um tanto desconfortável com essa notícia. Descobri também a resposta para a minha busca: chiclete deve ser descartado juntamente com o lixo orgânico e de preferência embrulhados para que passarinhos não comam e morram por não conseguirem digerir borracha.
Bom, fica aí a dica. Quanto a mim, não sei se vou querer continuar mastigando petróleo...